terça-feira, 27 de março de 2012

Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo "Formas de Mobilização"


Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo
Escrito por Mundo Asperger   

 
O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo foi instituído pela ONU em dezembro de 2007, que definiu a data de 2 de abril como marco da mobilização mundial para mostrar que há pessoas um pouco diferentes das outras, mas que, na sua essência, são tão humanas quanto todos.
 
Autismo é uma palavra desconhecida para muitos. Dessa forma o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo busca esclarecer o que vem a ser o Autismo e disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e da intervenção precoce.
 


Formas de Mobilização

Na noite de 1º de abril, o prédio EmpireState em NY estará acesso com luzes azuis, em conscientização sobre o dia do Autismo em 2 de abril.
Estão repassando a campanha no resto do mundo para que todas as pessoas possam acender uma luz azul em suas casas. Outros prédios por todo o país e o resto do mundo estarão acendendo luzes azuis.
Coisas que você pode fazer para ajudar na conscientização do autismo:
1 – Usar o pin azul com o desenho de uma peça de quebra cabeça durante todo o mês de abril e quando as pessoas perguntarem você pode falar sobre o autismo e o porque de você estar vestindo;
2- Mudar as fotos do orkut e perfil no twitter ou facebook com a peça azul do quebra  ou com o logo da campanha light it upBlue e repassar para 10 amigos;
3- Digitar todos os seus emails em AZUL  e colocar o logo Light It UpBlue na assinatura durante todo o mês de abril;
4- No dia 2 de abril vestir uma peça de roupa azul, camiseta ou calça e pedir pra seus amigos, familiares ou colegas de trabalho para vestirem também, tirar fotos e repassá-las. Publicar em flickrorkuttwitterfacebook;
5- Cozinhar um bolo com o desenho da peça de quebra-cabeça Azul, de preferência todo em azul e levar pra escola, pro trabalho e dividir com seus amigos explicando o porquê;
6- Avisar aos responsáveis de igrejas, congregações para que falem do dia em seus Cultos, Missas e Celebrações, etc.
Existem várias maneiras de participar.
Divulgue e ajude essa causa tão importante.

Dia Mundial da Conscientização do Autismo



segunda-feira, 5 de março de 2012

Conceito de Gestão Escolar

O conceito de Gestão Escolar relativamente recente é de extrema importância, na medida em que desejamos uma escola que atende às atuais exigências da vida social: formar cidadãos oferecendo ainda a possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social.
Enfim para melhor entendimento costuma-se classificar a Gestão Escolar em três áreas funcionando interligadas, de modo integrado ou sistêmico.
Gestão Pedagógica: é o lado mais importante e significativo da Gestão Escolar, cuida de gerir a área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelecendo objetivos para o ensino gerais e específicos, define as linhas de atuação em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas, elabora os conteúdos curriculares, acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas, avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do plano escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica os objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar.
O Diretor é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso, é auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe) da escola.
 Gestão de Recursos Humanos: não menos importante que a gestão pedagógica, a gestão de pessoal de alunos, equipe escolar, comunidade, constitui a parte mais sensível de toda a gestão. Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades, contornar problemas e questões de relacionamento humano faz da gestão de recursos humanos o fiel da balança, em termos de fracasso ou sucesso, de toda formulação educacional a que se pretenda dar consecução na escola. Direitos, deveres, atribuições de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidades, estão previstos no regimento escolar. Quando o regimento escolar é elaborado de modo equilibrado, não tolhendo demais a autonomia das pessoas envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos a interpretações ambíguas, a gestão de recursos humanos se torna mais simples e mais justa.
Gestão Administrativa: cuida da parte física (o prédio e os equipamentos, materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria), suas especificidades estão enunciadas no Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar  ou Projeto Pedagógico) no regimento escolar.
A organização acima de gestões pedagógica, administrativa e de recursos humanos,correspondem a uma formulação teórica, explicativa, pois, na realidade escolar, as três não podem ser separadas, mas, isto sim, deve atuar integradamente, de forma a garantir a organicidade do processo educativo.
 Podemos afirmar que a gestão escolar objetiva organizar, mobilizar e articular todos os recursos materiais e humanos necessários para o avanço dos processos sociais e educacionais dos estabelecimentos de ensino. Essa orientação visa promover a aprendizagem pelos alunos, tornando-os capazes de enfrentar os desafios da sociedade.
Compete à gestão escolar através de ações conjuntas, associadas e articuladas, sustentar e dinamizar a cultura das escolas, de modo que sejam orientadas para resultados.
Portanto, as escolas deverão promover uma gestão compartilhada com a comunidade escolar, no sentido de consolidar progressivamente a autonomia financeira, administrativa e pedagógica da escola.
 A palavra Gestão significa administrar, governar, dirigir. Significa também a manutenção de controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados. Nesse sentido, entendemos que a escola é um tipo de organização constituída de recursos materiais, financeiros e humanos (alunos, professores, pais) que precisam ser administrados para se obter os melhores resultados, que no caso é a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos. A necessidade de se praticar a gestão escolar surgiu através das fortes mudanças que a sociedade vem passando nos últimos anos. Somente para citar algumas delas temos: A globalização, os grandes avanços tecnológicos, a rapidez e a quantidade de informação que tem sido gerada, o momento histórico pelo qual passamos e todas as transformações ocorridas ao longo do tempo e em diferentes aspectos das nossas vidas.

Inserção de tecnologias de informação e comunicação - TIC

Durante algum tempo a inserção de tecnologias de informação e comunicação – TIC na escola direcionou-se à disponibilidade de equipamentos e softwares. Pouco a pouco se evidenciou que isso não bastava para uma efetiva incorporação de tecnologias à prática pedagógica e que seria preciso envolver a escola como um todo, incluindo nesse processo as lideranças da escola, especialmente os gestores.
A incorporação das TIC no contexto escolar, segundo Almeida (2005), envolve distintos aspectos da gestão decorrente do efeito de gerir, administrar, preservar, colocar em ordem, ou seja, de favorecer o uso dos recursos tecnológicos. Isto requer organizar, registrar, recuperar e atualizar informações, produzir estratégias de comunicação, gerenciar atividades, conteúdos, recursos, bem como, gerir ambientes e processos de avaliação, estabelecer novas relações com a história, consigo mesmo e com o saber.
Neste sentido, a formação continuada e em serviço de gestores para incorporar as tecnologias na gestão escolar e no cotidiano da escola, deve levar em conta as especificidades da atuação do gestor escolar, suas problemáticas e desafios, bem como as possibilidades de contribuições que as tecnologias podem agregar ao fazer desse profissional.
O mundo está mudando, as relações e informações estão mudando, é um jeito novo de viver, é um novo jeito de comunicar. Vivemos a mudança social, cultural, científica. Todos os dias surgem novos conhecimentos, novas ferramentas, novas formas de interação.
A integração de mídias e tecnologias ao contexto educacional implica em mudanças contínuas, aprendizagem e aperfeiçoamento. A integração das tecnologias oportuniza a gestores instrumentos para transformar a escola num espaço de inclusão que determina benefícios a toda comunidade. Esta prática  deve ser buscada no dia-a-dia da escola. Procuramos incentivar a integração entre os gestores oportunizando a criação de e-mails, como mais uma ferramenta de comunicação, como portas que se abrem possibilitando  troca de experiências entre professores e alunos e todos os membros da comunidade escolar para que tenham a chance de compartilhar projetos e objetivos comuns.
Incorporar as TIC na gestão escolar e no cotidiano da escola e desenvolver metodologia de formação em serviço, proporcionando a criação de uma rede dinâmica de troca de informações e experiências, aprendizagem de novos conhecimentos e busca conjunta de solução para os problemas que emergem da realidade da escola e da diretoria de ensino.
Introduzir mídias e tecnologias na sala de aula é oferecer novas formas de aprendizagem aos alunos,  a reconstrução de histórias e contos infantis trazem jeitos diferentes, de ver a realidade, pois  é na singularidade de cada pessoa  e no seu enredo de vida que se estabelecem  as referências pessoais. A releitura de histórias infantis por meio das diferentes mídias desacomoda estruturas, desafiando os educadores  à procura de novas experiências, novas investigações, novos modos de trabalhar e criar. A pesquisa e leitura on-line trazem novas imagens possibilidades e idéias. 
 É salientar que os gestores não sejam apenas administradores, mas promovam uma educação comprometida com a construção do conhecimento, que integre mídias e tecnologias à prática pedagógica, que promova uma aprendizagem significativa na formação de um cidadão ético, consciente, criativo e solidário. Existem novas maneiras de ensinar, aprender e integrar tecnologias à prática pedagógica, onde cria-se expectativas, desperta-se curiosidade, desafia-se a construção e reconstrução de conhecimentos na busca de alternativas pedagógicas.
Gestão Escolar e Tecnologia é um projeto de cooperação interinstitucional que se desenvolve por meio das tecnologias de informação e comunicação como meio que viabiliza a gestão escolar participativa e a articulação entre as dimensões técnico-administrativas e pedagógicas. Para isto, a metodologia do projeto proporciona condições aos participantes (membros das equipes gestoras das escolas e diretorias de ensino) para o uso de tecnologias no seu cotidiano de trabalho, ressignificando suas práticas e otimizando recursos e investimentos por meio das parcerias entre os profissionais da escola e entre as escolas e/ou instituições afins.

Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem

O Menininho
Helen Buckley

Era uma vez um menininho. Ele era bastante pequeno. E era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande quanto antes. Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora (1) disse:
- Hoje nós , iremos fazer um desenho.
- Que bom ! – pensou o menininho. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia fazê-los de todos os tipos : leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos, ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem um pouco. Ainda não é hora de começar ! E ela esperou que todos estivessem prontos.
- Agora ! – disse a professora : - Nós iremos desenhar flores.
- Que bom !  - pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul.
- Mas a professora disse:
- Esperem ! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
- Assim , disse a professora :  - Agora vocês podem começar.
Então ele olhou para sua flor. Ele gostava de sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Uma flor vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
- Hoje iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom ! – pensou o menininho. Ele gostava de barro.
Ele pensou que podia fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefantes, camundongos, carros, caminhões, ele começou a amassar a sua bola de barro.
Mas a professora disse:
- Esperem ! Não é hora de começar. E ela esperou que todos estivessem prontos.
- Agora ! – disse a professora – Nós iremos fazer um prato.
- Que bom ! – pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem, vou mostrar como se faz.  E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
- Assim, - disse a professora – agora vocês podem começar.
O  menininho olhou para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas não podia dizer  isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E  muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora.  E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho e sua família se mudaram para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para sua sala. Ele tinha que subir grandes degraus até sua sala.
E no primeiro dia, ele estava  lá , e a professora (2) disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
- Que bom ! – pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio até o menininho e disse :
- Você não quer desenhar ?
- Sim, disse o menininho, mas o que nós vamos desenhar ?
- Eu não sei, até que você faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê- lo ? – perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar – disse a professora.
- E de que cor ? – perguntou o menininho.
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um ?
Eu não sei – disse o menininho.
E começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.
  








Chulamis Siclier Glat

Faz reflexões sobre as características do Orientador Educacional, suas limitações e visão do mundo e das pessoas, que se refletem positiva e negativamente nos sujeitos do seu trabalho, sustentando que é fundamental uma revisão crítica nos métodos e teorias, mas também no próprio individuo pela auto-avaliação”. (Chulamis Siclier Glat)