quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Falando um pouco sobre Autismo

O QUE É O AUTISMO?

É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da criança de se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e falas intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
Autismo é uma palavra desconhecida para muitos, representa um leque de distúrbios que afetam pelo menos três áreas do desenvolvimento da criança: a comunicação, a socialização e o foco de interesses, mostrando comprometimento em graus variados. Por isto, suas diversas manifestações são agrupadas dentro de um segmento chamado “Transtornos Globais do Desenvolvimento”, ou, mais recentemente “Transtorno do Espectro Autista”.
Reconhecendo que a criança autista pode ter diferentes graus de comprometimento e, mais importante, pode ser possível que a criança “movimente-se” ao longo do espectro, ou seja, que suas habilidades e comportamentos fiquem mais próximos do esperado para sua idade cronológica. Algumas crianças até “saem” do espectro, mas para que isso aconteça é preciso à dedicação de profissionais capacitados de compreender sobre os desafios que uma criança autista apresenta no decorrer de sua vivencia escolar e familiar.
Todo autista sofre uma interiorização intensa, uma espécie de fechamento sobre si mesmo e por um pensamento desligado do real. A incapacidade de se relacionar normalmente com pessoas e situações pode aparecer desde os primeiros tempos da vida e constitui o principal sintoma dessa perturbação que faz a criança viver num mundo extremamente particular.
Em 1867 um psiquiatra chamado Henry Maudsley foi o primeiro profissional há ter interesse por crianças que apresentavam distúrbios mentais graves, descobriu várias delas e entre elas o Autismo, que no século XX recebeu o termo Demetria Precocíssima, por se tratar de casos de início muito precoce.
Em 1943 o autismo por Leo Kanner tornou-se, em razão de características singulares e integrantes, um dos desvios comportamentais infantis mais estudados, debatidos e disputados, que teve o mérito de identificar a diferença do comportamento esquizofrênico e do autismo, até hoje sua descrição clínica é utilizada da mesma forma.
              As publicações de Kanner em 1943 e de Asperger em 1944 continham descrições detalhadas de casos de autismo, e também ofereciam os primeiros esforços para explicar teoricamente tal transtorno. Ambos acreditavam que desde o nascimento havia um transtorno básico que originava problemas altamente característicos. Parece uma coincidência notável o fato de que ambos escolheram a palavra “autista” para caracterizar a natureza do transtorno em questão.
Na verdade, não é uma coincidência, uma vez que esse termo já tinha sido apresentado pelo eminente psiquiatra Eugen Bleuler em 1911. Originalmente, esse termo se referia a um transtorno básico em esquizofrenia (outro termo lançado por Bleuler), mais especificamente, o estreitamento do relacionamento com as pessoas e com o mundo exterior, um estreitamento tão extremo que parecia excluir tudo, exceto a própria pessoa. Este estreitamento poderia ser descrito como um afastamento da estrutura de vida social para a individualidade. Daí a palavra “autista” e “autismo”, originárias da palavra grega autos, que significa “próprio”.
Tanto Kanner quanto Asperger empregam o termo para chamar a atenção sobre a qualidade do comportamento social que perpassa a simples questão de isolamento físico, timidez ou rejeição do contato humano, mas se caracteriza, sobretudo, pela dificuldade em manter contato afetivo com outros, de modo espontâneo e recíproco (BOSA, 2002 p.27)
                                                                               
Tanto Kanner, trabalhando em Baltimore, quanto Asperger, trabalhando em Viena, notaram casos de crianças diferentes que tinham em comum algumas características fascinantes, acima de tudo as crianças pareciam incapazes de desenvolver um relacionamento afetivo normal com as pessoas.
 Em contraste ao conceito de esquizofrenia de Bleuler, o transtorno parecia existir desde o começo. O artigo de Kanner tornou-se o mais citado em toda a literatura sobre autismo, enquanto que o artigo de Asperger, escrito em alemão e publicado durante a Segunda Guerra Mundial, foi largamente ignorado.
Surgiu uma crença de que Asperger descreveu um tipo bem diferente de criança, que não devia ser confundido com o de Kanner. Esta crença não tem fundamento, o que percebemos quando recorremos aos artigos originais. A definição de autismo feita por Asperger ou como ele a chamava psicopatologia autista é bem mais ampla que a de Kanner.
Asperger incluía casos que mostravam um dano orgânico severo e aqueles que transitavam para a normalidade. Atualmente, o termo ‘síndrome de Asperger’ tende a ser reservado para as raras crianças autistas quase normais, inteligentes e altamente verbais.
Claramente, não era isso que Asperger pretendia, mas essa categoria especial teve utilidade clínica. Atualmente, a síndrome de Kanner é freqüentemente usada para indicar a criança com uma constelação de aspectos clássicos ou ‘nucleares’, assemelhando-se, em detalhes surpreendentes, às características que Kanner identificou em sua primeira descrição inspirada.
A partir de 1960 evidencia-se que as descrições do “quadro clássico” do autista não correspondiam às apresentadas por todas as crianças, ou seja, havia grupos de crianças com características que deferiam das até então apresentadas.
Ao longo da história, o conceito de autismo esteve envolto em uma grande controvérsia quanto à distinção entre autismo, esquizofrenia e psicose. Com o acúmulo de conhecimentos proporcionados por pesquisas nesta área, a CID-10 (Código Internacional de Doenças) e o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), é possível estabelecer como critério para identificação do transtorno autista o comprometimento em três áreas principais:
·         alteração qualitativa das interações sociais;
·         modalidade de comunicação;
·         interesse e atividades restritos, estereotipados e repetitivos.
De acordo com o órgão norte-americano Center of Disease Control and Prevention (CDC), o autismo afetaria de dois até seis pessoas a cada 1000, isto é, poderia afetar até uma pessoa em cada 166. O autismo seria quatro vezes mais freqüente em pessoas do sexo masculino, sendo que incidem igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais.
Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o Autismo no país, o Autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de Autismo para seus filhos.
Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança autista ter uma aparência totalmente normal.


(este texto faz parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso )

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Educar é uma arte chamada amor

Educar é sentir-se de fato envolvido com o compromisso chamado Amor.
A palavra educar é bastante simples aos nossos ouvidos, porém colocá-la em prática requer coragem, perseverança e muito carinho.
Precisamos aprender que educar não é somente levar nossos filhos nas melhores escolas e passar aos professores a responsabilidade de "educar", quando que na verdade a educação deveria primeiramente surgir em nossos lares e o local escola seria apenas para cultivar este valor.
Quando digo que educar é uma arte é porque para a palavra existe vários conceitos como por exemplo no dicionário Houaiss: lat.ars, artis  'maneira de ser ou de agir, habilidade natural ou adquirida, arte, conhecimento técnico'.
Então é fácil educar basta que tenhamos habilidade natural ou adquirida ou então tenhamos conhecimento técnico.
Se juntarmos todos estes conceitos e adicionarmos a palavra Amor, aprenderemos sem dúvida  a arte de educar que não se resume somente em dar beijinhos,brinquedinhos, colinho e dizer sempre sim, é saber dizer o não nas horas certas, é saber explicar para criança o motivo do não.
Nós pais precisamos aprender que criança não é um ser adulto pequeno e sim uma criança que precisa de cuidados, atenção e principalmente uma boa conversa.
Conversar, brincar, rir, correr,cantar e imaginar faz parte de uma coleção de verbos que no dia a  dia dos pais com seus filhos faz a diferença, a criança é um ser em desenvolvimento e tudo aquilo que ela vive e presencia faz dela um reflexo da sua própria família.
Família Feliz -------->Criança Feliz




   

Bom Professor

O bom professor é aquele que tem uma boa cultura acadêmica e transmite com segurança e eloqüência as informações em sala de aula, já o professor fascinante ultrapassa essa meta, ele procura conhecer o funcionamento da mente de seu aluno para educar melhor.Cada hábito contribui para desenvolver nos alunos a capacidade de gerenciar os pensamentos, administrar as emoções, ser líder de si mesmo, trabalhar perdas e frustrações e superar conflitos.